Todos mudamos, seja com o passar do tempo seja por conta das circunstâncias.
E porque mudamos?
À medida que envelhecemos desenvolvemos um senso auto crítico mais apurado e melhoramos a nossa capacidade de notar os pontos onde mudanças são necessárias.
Então vamos evoluindo e a cada dia que passa ficamos melhores, nos tornamos pessoas mais responsáveis, mais sensatas e melhor preparadas para enfrentar a toda e qualquer situação que possa surgir. Certo?
ERRADO!
Esse cenário não é a realidade da maioria das pessoas e vou dizer porque…
Se no final dessa reflexão você se identificar com algum ponto, não se preocupe: ESSE É O PRIMEIRO PASSO PARA A MUDANÇA.
Imagine-se indo a um médico. Ele pede exames de rotina. No dia da retirada do exame a primeira coisa que você faz (todos nós fazemos) é abrir o envelope e tentar fazer uma análise do resultado.
Mas então os termos ficam complicados, o que costumamos fazer? Damos aquela “googleada” marota e BUM! Lá está um monte de diagnósticos nada promissores, muito pelo contrário, desesperadores.
Então ficamos naquela guerra de consciência:
- “Será que a minha situação é tão grave?”
- “O que o médico vai dizer?”
- “Quanto tempo tenho de vida?” – e os devaneios continuam.
No fatídico dia da consulta, reunimos o que nos resta de coragem e nos dirigimos ao consultório assim como o boi vai para o abate.
Ao abrir o envelope, para nossa surpresa o médico diz que está quase tudo bem, mas que teremos que fazer algumas pequenas mudanças nos nossos hábitos para corrigir umas pequenas alterações, mas de resto está ótimo.
“Estou bem? Então porque as mudanças? Que mudanças?”
Ainda não acreditando que nos preocupamos sem motivo algum, quase “desejando” ter algum problema grave, começamos a interrogar o médico, torcendo pra que ele não nos proíba daquilo que mais gostamos…
– “Qualquer coisa doutor, faço qualquer coisa”.
– “Nada sério, responde ele – Pizza só daqui a uns 3 meses, nada de refrigerantes, ou doces nesse período, e reduza o consumo de açúcar e sal. Se fumar ou beber, terá que parar definitivamente. Feito isso vamos fazer novos exames para ver como você evoluiu”.
Agora a trama se complica, o médico já não parece ser tão amigo e a nossa resistência fala mais alto.
Queremos negociar com ele, afinal de contas ele tem que fazer algumas concessões não pode ser tão radical.
É como se ele estivesse mais nos punindo do que nos fornecendo uma orientação para a nossa saúde.
Ele por sua vez, com toda a paciência do mundo explica os motivos dessas mudanças e usa algumas palavras mágicas como DOENÇA GRAVE, TRATAMENTO, CIRURGIA, RISCO, MORTE.
Totalmente “convencidos” voltamos para casa tristes, porém aliviados. Teremos que ficar longe daquelas delícias, mas para quem estava “à beira da morte”, saímos no lucro.
Mas na maioria das vezes sempre tem aquele que diz: “Aqui tem saúde pra dar e vender! Que médico que nada! Não estou sentindo nada, esses médicos só sabem arrumar doença pra gente!”
E quando menos se espera o fulano tem um piripaque…
Mudanças…
São difíceis, mas necessárias.
Quem não consegue entender essa necessidade básica está fadado ao fracasso, como pessoa e como profissional.
Portanto, meu amigo espartano, faça uma análise da vida que está levando, não seja acomodado e nem flexível demais.
Antes, identifique o que precisa ser mudado, e sem medo encare a mudança e tudo o que ela trouxer.
A mudança é a única certeza que temos na vida, os sinais estão na natureza: as folhas caem e outras nascem em todas as estações, pessoas morrem, adoecem e envelhecem.
Se você não muda, a vida muda por você.
Não vai ser fácil, mas afinal o espírito do espartano não se intimida com a dificuldade, antes, ele a encara como um desafio a ser vencido e dessa forma a cada vitória ele se fortalece e se tropeçar ele se levanta e continua, pois ser melhor que ontem não significa vencer sempre, mas significa nunca desistir. Não desista e seja melhor que ontem, você não está só!
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